23 de junho de 2011

Mocinha ou vilã?

Mentiras mal contadas, palavras vazias, promessas. Ciumenta, cínica e um tanto que narcisista, ela poderia ser classificada como um monstro. Mas não era. Era apenas mais um ser humano. Um ser humano hipócrita, egoísta e manipulador. Gostava de brincar com sentimentos, gostava de trair seus aliados, e, principalmente, gostava de fazer tudo e todos ao seu redor se sentir um lixo. Ás vezes tão boba, e tão incapaz de enganar a si mesma. Como se tudo que costumava fazer, dizer ou pensar fosse apenas mais uma brincadeira. De certa forma, era. Ela transformava todos em peças para seu jogo, como se dependesse disso para que a máscara não caísse. Não caiu. Não por muito tempo. Há quem diga que tudo que ela queria era só atenção. Só queria ser amada; amada de verdade. Como um encanto, dependeria de um principe encantado para despertá-la do terrível pesadelo. O pesadelo que era sua vida. Afinal, mocinha ou vilã?

Um comentário:

Kathlen Fazzion disse...

Às vezes somos assim, fazemos coisas que machucam quem nos ama só por um pouco mais de atenção. Muitas dessas vezes somos apenas uma mocinha incompreendida querendo extravasar seus sentimentos, medos e necessidades. Em outras, somos vilãs por sermos egoístas e só pensarmos no que estamos sentindo e se esquecer que as outras pessoas também são seres dotados de sentimentos. Muito bom o seu texto, continue assim. *-* Beijos para você.